Documentação


PROCURAÇÕES



Mais cedo ou mais tarde e até mesmo para pessoas sem questões de dependência, uma procuração será necessária. É um grande facilitador perante as burocracias de bancos, lojas etc, que nos custam muito caro, entenda-se tempo e dinheiro.


Enquanto há lucidez é muito importante a conscientização de procurar orientação jurídica e depois ir a um cartório e fazer as procurações necessárias, pois, poderão ser solicitadas desde a compra de um medicamento na farmácia popular até a venda de um imóvel e só descobrimos isso na hora em que precisamos, o que causa um transtorno muito desagradável principalmente em se tratando de situações de urgência.


Existem alguns tipos de procurações e é necessário conversar com o tabelião para saber qual ou quais fazer, além da de plenos poderes com as seguintes situações:

- concessionárias de serviços (luz, gás, telefone, etc);

- TV a cabo, celular;

- bancos (incluindo a movimentação, aplicação, títulos de capitalização – onde descobri que a minha procuração não servia, pois, para capitalização tinha que ser mais específica);

- imóveis: aluguel, compra e venda. No caso de venda financiada algum banco pode solicitar uma procuração específica. Lembrando também que jazigo é um imóvel e deve ser citado na procuração ou, melhor ainda, se informar com a administradora responsável a respeito das questões de troca de titularidade e demais informações;

- venda de automóvel é um problema à parte, pois, o proprietário deve assinar o documento de maneira presencial no cartório, ou seja, caso possua veículo e não vai usar mais ou proceda à venda ou a transferência para alguém;

- órgão responsável pelo pagamento de salário/pensão/aposentadoria;

- a procuração tem que estar habilitada em alguns lugares, ou seja, tem que levar ao banco para que o mesmo tenha a informação de quem é o representante e isso implica em gasto de tempo (afinal ir a um banco não é “passeio” rápido), passar pelo crivo do funcionário ou gerente como se você estivesse agindo de má fé (não adianta estar totalmente documentado, você passa por um certo interrogatório). Fazer o cadastro de assinatura e também de digital para uso em caixas automáticos, quando necessário. Habilitar no local de pagamento também.

- É importante listar tudo o que pode precisar de procuração. Como falei dos bancos, caso a pessoa tenha capitalização, previdência privada, seguros, enfim, cada produto de banco pode estar vinculado a uma empresa específica do banco, ou seja, tem que estar especificado o nome da empresa de capitalização, previdência, etc. Seguros e pecúlios, idem.

- a procuração deve estar clara também para questões de inventário. Pode ser exigido que conste mais este “poder” e em caso de dar entrada em inventário. Como exemplo: o idoso faleceu e a esposa não tem condições psicológicas ou físicas de tratar deste tipo de assunto, então é preciso estar habilitado em procuração tal questão.

- a procuração deve ser revalidada de dois em dois anos. E ninguém te avisa, ou seja, você só passa a saber quando cai em exigência. Mais gasto de tempo.

CARTÕES DE CRÉDITO

Evitar grande quantidade de cartões de crédito. Cancelar todos e manter apenas um vinculado ao banco e que sirva de crédito e débito. Geralmente o idoso não tem noção de quantos cartões possui – afinal alguns funcionários de bancos e lojas “empurram” várias “facilidades” e quando percebe está pagando um valor muito alto de anuidade, além do que são mais faturas para pagar e datas de vencimento para lembrar desnecessariamente.


A procuração é necessária para cancelamentos de cartões e demais procedimentos bancários.

Com o tempo, percebemos que qualquer minuto significa muito tempo. E chega uma hora que não há tempo a perder controlando várias faturas, várias datas de vencimento, etc. O tempo que se tem é para coisas mais importantes.