Começando pelas consultas médicas,
geralmente o familiar se adianta e começa a falar com o médico, ou seja, é como
se estivesse se consultando. Alguns médicos têm o costume de pedir para o idoso
falar e outros, não. Acredito que seja devido à falta de tempo (não deveria ser
assim) ou para que a consulta não se alongue mais que o necessário caso o idoso
não tenha condição de expor claramente suas questões.
É importante, que, mesmo que tenha
alguma dificuldade, que tente fazer a consulta. Em caso de dificuldade, cabe ao
acompanhante colaborar e desenvolver a conversa. O idoso precisa falar de si,
precisa verbalizar seus sintomas e queixas, caso queira. Nem sempre o familiar “sente”
ou percebe todos os detalhes e sintomas que acometem o idoso. Participar da
conversa, falar de si mesmo, estar ciente dos remédios e horários faz muita
diferença. O acompanhamento traz mais responsabilidade e atenção para si! Claro
que temos que ficar de olho, até porque algumas pessoas, independentemente da
idade ou do estado cognitivo, não gostam ou esquecem dos horários dos remédios.
Compras: nada como podermos escolher
nossas próprias roupas! A vaidade faz parte da vida e deve
Nas refeições, é a mesma coisa. Se tiver
restrições com alguns alimentos, converse com o médico sobre o que pode, não
pode e pode de vez em quando. Dentro das possibilidades, deixe seu ente querido
comer o que pode e da maneira que quiser. Pergunte como prefere a refeição, dê
opções!
O mesmo serve para programas de
televisão, leituras, conversas, enfim, tudo o que a gente gosta de fazer, nossos
idosos também gostam e têm suas preferências! Mesmo que não seja 100% e que
tenha alguma limitação, mas, que tenha consciência de si, é importante a
interação com a rotina.
Todos precisam se comunicar. Deixa o idoso
falar!!!