Temos que ter
paciência com as pessoas e, se tratando de pessoas idosas acometidas de algum tipo de demência, mais ainda! Muitas das coisas que fazem ou falam, não é culpa deles, não fazem porque querem.
Vi uma senhora na
sala de espera de um médico que aparentemente estava em início de algum tipo de
demência. Estava inquieta e ao mesmo tempo ausente. Trocava de lugar várias
vezes sem reclamar ou dizer porque se levantava tanto, causando um certo desconforto para a pessoa que a acompanhava e também para os demais. A partir do momento que
entendemos isso, temos que buscar uma maneira de manter a paciência.
Quando o
idoso esquece ou faz algo errado, também não é de propósito. Isso faz parte do
processo que ele não tem noção que está acontecendo e quando passa a perceber
se sente mal e fica nervosa para tentar não errar e para fazer tudo direito, o que
pode gerar uma ansiedade muito grande. Uma tendência, muito ruim por sinal, nesses casos, é do
paciente parar de fazer certas coisas para não fazê-las errado e não incomodarquem está em volta. Fica com vergonha de qualquer coisa. E a consequência disso é que vai
parando de se comunicar, de interagir e criando resistência a algum tipo de
tratamento ou atividade que possa protelar seu estado. Quando uma pessoa "desiste" de si mesma, a piora é muito mais rápida e em alguns casos pode trazer uma depressão.
Cabe a quem convive cuidar da
pessoa, estimular “naturalmente” a fazer atividades mentais.
Sempre com muito
tato.