Por ser um assunto delicado, falarei de maneira mais pessoal.
Comecei a pesquisar sobre casas geriátricas ou casas de repouso ou instituições de longa permanência para idosos pela internet. Procurei ver sites, localização e referências. E é a recomendação que faço, além, claro de indicações de pessoas conhecidas.
Comecei a pesquisar sobre casas geriátricas ou casas de repouso ou instituições de longa permanência para idosos pela internet. Procurei ver sites, localização e referências. E é a recomendação que faço, além, claro de indicações de pessoas conhecidas.
O próximo
passo é listar as casas mais próximas. A intenção é que quanto mais perto mais
fácil é para fazer visitas com mais frequência.
Visitar os
locais, observar limpeza, odores, área aberta para atividades e acomodações. A
higiene é muito importante.
Outro ponto é
observar os hóspedes: se estão acordados, despertos e tranquilos, claro que sempre
dentro das possibilidades clínicas de cada um. Na minha opinião, quando a
maioria está dormindo durante o dia a ponto de babar ou quieta demais pode ser
sinal de que podem estar sob algum tipo de medicação indevida ou na dose
incorreta.
O relacionamento
dos pacientes com os funcionários da casa pode definir também o grau de
entrosamento e bons tratos. Um bom relacionamento é sinal de que eles recebem
atenção e carinho – lembrando que há casos em que o paciente pode ter algum
transtorno comportamental. Como disse,
não sou médico e nem da área de saúde, apenas relato minha experiência, observações
pessoais e opinião.
O lado
profissional é para ser levado em consideração juntamente com o tratamento
dispensado aos familiares. Não só o idoso deve se sentir em casa, mas os
familiares também devem ficar à vontade no local.
Uma vez que se
obteve a segurança de um lugar humanizado e profissional, é hora de partir para
as informações práticas. Refeições regulares, acompanhamento de nutricionista, assistente
social, serviço de técnicos de enfermagem e médico já devem constar. Além disso
é bom saber sobre fisioterapia, cuidados pessoais (corte de cabelo, tratamento
de unhas, podólogos e demais necessidades), terapia ocupacional, serviço de
psicologia, atendimentos de emergência, etc.), fornecimento ou não de material
de higiene, remédios e fraldas. Nem todas as casas oferecem todos os serviços,
por isso é bom não esquecer detalhes na hora da escolha.
Por fim tratar
da questão financeira: valor mensal, forma de pagamento, despesas extras e
aumentos de valores.
Com todas as
informações, fica mais fácil calcular o custo para que não haja necessidade de
transferir o idoso para outro lugar, afinal a adaptação é uma fase delicada
para o bem estar do hóspede e tranquilidade da família. A adaptação é tanto do
idoso quanto nossa, pois, é o fim de uma rotina bem marcante e o começo
de nova fase. Cada casa vai sugerir a sua forma de agir no período de
adaptação.
Faço a
seguinte observação: não é mito raro ter notícias de idosos ou pessoas
dependentes que sofreram maus tratos em suas próprias casas por pessoas que
cuidavam. Penso que em uma casa de repouso se houver algum funcionário capaz de
fazer isso, haverá outros que serão contra, além do que se uma pessoa escolheu
trabalhar com idosos e permanece por muito tempo, é porque gosta do que faz e
para quem faz.
Não existe lugar 100%. Nem a nossa própria
residência.